sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Síndrome do Pânico

INTRODUÇÃO

“Quando perguntaram a Santo Antonio no deserto como podia diferenciar entre anjos que vinham a ele humildemente e demônios que vinham sob rico disfarce, ele disse que podia perceber a diferença pelo modo como se sentia depois que iam embora”. (Solomon, 2002).
Segundo os relatos na literatura médica das pessoas acometidas pela Síndrome do Pânico e de como se sentem após cada crise , observa-se que a sensação deixada é de imenso terror, e as pessoas acometidas pela síndrome passam a temer a recorrência dos sintomas pelas impressões que são deixadas.
Segundo o DSM.IV, a Síndrome do Pânico é caracterizada pela ocorrência de freqüentes e inesperados ataques de pânico. Esses ataques ou crises se manifestam por ansiedade aguda e intensa; acompanhados de alguns sintomas vegetativos associados; medo de algo ruim acontecer de repente, como morte iminente, perda de controle; e extremo desconforto. Essas crises tem um início súbito e aumenta rapidamente, atingindo um pico e geralmente duram minutos. ( Scarpato, 2001, p.50-66)
Os objetivos básicos no tratamento da Síndrome de Pânico, nas “abordagens convencionais”, em grifo, para separar dos tratamentos que aceitam como hipótese de trabalho a reencarnação, norteiam-se em auxiliar a pessoa a aprender a gerenciar as crises, diminuindo a intensidade e a incidência dos sintomas.
Essas escolas discursam sobre uma das características desta síndrome ser a desconexão entre a consciência e corpo , em que frequentemente as pessoas que tem pânico se desligam, ausentando-se da situação presente pouco antes das crises começarem. Relacionam a desconexão com as experiências emocionais muito intensas a que a pessoa foi exposta, e que tem uma tendência a desenvolver-se em pessoas que tiveram experiências traumáticas nos primeiros meses de vida, por isso que poderiam ter mais chances de desenvolver esta síndrome ao longo da vida.
Pela abordagem da Terapia de Vida Passada, esta desconexão entre a dimensão somática e a dimensão cognitiva, é uma desconexão provisória, pois compreende que o conhecimento do conteúdo das histórias do passado podem ser reveladas pelo inconsciente e atuar na dissolução de traumas manifestos na vida presente . O tratamento pela TVP não enfoca o gerenciamento das reações somáticas, mas uma proposta de encontrar a origem do problema em vivências passadas promovendo a integração destas dimensões.
O presente estudo pretende orientar-se pela metodologia de trabalho da Terapia de Vida Passada, e abordará as seguintes questões em relação à Síndrome do Pânico e TVP: É possível a remissão dos sintomas através do tratamento pela técnica padrão ; além da realidade sensorial que abrange a consciência e corpo, compartilhamos de outra realidade que influência na origem e na manifestação desses sintomas; se as pessoas ausentam-se da situação presente pouco antes das crises começarem qual realidade a pessoa passa a vivenciar; se compartilhamos outra realidade é possível trazê-la para a realidade sensorial para a remissão dos sintomas ; há relação entre o sofrimento presente e as percepções fisgadas do passado.
As neurociências associam que a Síndrome do Pânico está biologicamente relacionada a uma disfunção dos neurotransmissores a qual criaria um fator agravante na sensação de medo, preparando o organismo para uma realidade que não existe.(Ballone,2002).
Podemos viver uma realidade que não conhecemos? Qual a relação entre o pensamento e as reações sensoriais durante a crise? .
A todas essas questões este estudo pretende compreender através dos pressupostos teóricos da TVP , e trabalhar com a hipótese da remissão dos sintomas e a cura da Síndrome do Pânico por esta abordagem psicoterápica.

REMISSÃO DOS SINTOMAS

-A remissão dos sintomas da Síndrome do Pânico através do tratamento pela Técnica Padrão da SBTVP.

A Síndrome do Pânico é caracterizada pela ocorrência de ataques de pânico inesperados e recorrentes.
O quadro sintomático comuns aos portadores desta Síndrome são: taquicardia, sensação de falta de ar, dificuldade de respirar, formigamentos, tonturas, dor ou desconforto no peito, despersonalização, sensação de irrealidade , medo de perder o controle, medo de enlouquecer, sudorese, tremores, medo de desmaiar, sensação de iminência de morte, náusea ou desconforto abdominal, calafrios ou ondas de calor, boca seca e perda do foco visual.
Nem todos esses sintomas estarão presentes durante as crises, alguns portadores podem apresentar crises com maior número de sintomas e outros com manifestações menores.
A compreensão da Síndrome do Pânico seja por uma visão psiquiátrica ou visão psicológica , que não inclua a visão do homem como um ser biopsicosocialespiritual, ou seja um ser integral, irá peregrinar por tratamentos ineficazes , que embora reduzam consideravelmente o quadro dos sintomas tornará o portador num possível dependente de medicamentos ao longo de sua vida. Ao analisarmos vários grupos de apoio aos portadores do pânico, percebemos uma certa subserviência aos sintomas , devido especificamente a dificuldade de compreensão de suas causas e como via de regra os tratamentos propõem um gerenciamento dos sintomas com prescrição de medicamentos e terapia comportamental que atenuam as crises, o resultado para aqueles que padecem desse mal é de fato uma profilaxia viável.
O que observamos pelas diversas abordagens, é que todas num consenso, entendem que o temor do portador do pânico é por algo que acontece internamente, e após a primeira crise a pessoa passa a temer as reações que advém do próprio corpo, um medo de um objeto não definido. Passa então a desenvolver uma fuga de si mesmo, afastando-se da realidade sensorial. Se nos voltarmos então para a medicina clássica , que ainda desconhece a realidade espiritual , sustentando-se numa visão do sujeito a partir de uma compreensão apenas pelos sintomas orgânicos e psicológicos apresentados , a etiologia da Síndrome do Pânico continuará a ser uma incógnita.
Quando rompermos com a compreensão do homem por uma visão mecanicista e passarmos a compreendê-lo por uma visão corpo-mente- processos energéticos estaremos na marcha para desvelar a etiologia.
No artigo Síndrome do Pânico: Uma Abordagem Psicofísica, Artur Thiago Scarpato (1998 ), nos remete a comparação da Síndrome do Pânico com a neurose de angústia , descrita por Freud em 1895, onde propõe que a não representação da energia, na época a energia sexual , pelo psiquismo era desencadeada psicossomaticamente sob a forma de angústia. Postula que a desorganização do ego dá-se em decorrência da não representação psíquica quando a pessoa é exposta a estímulos internos intoleráveis .
E conclui que a experiência do Pânico é a experiência de angústia, que por não haver a representação psíquica “ é a emoção do nada “. (Scarpato, op.cit )
Compara que as crises do pânico parece ser proporcional a uma invasão que ocorre no consciente e inconsciente devido ao fluxo de energias emocionais e energéticas intoleráveis e que não tendo a representação psíquica , desencadeia uma desorganização do ego.
Ressalta então a importância de cada indivíduo assimilar sua história de vida , e o quanto os acontecimentos e as experiências subjetivas deixam impressões, e que se não elaboradas pelo psiquismo podem manifestar-se através de sintomas , o Pânico seria como uma resposta da ruptura do ego.
Os estudos procuram identificar os fatores psíquicos, emocionais e energéticos comuns a Síndrome do Pânico na tentativa de desvendar a sua etiologia . No entanto os estudos aproximam-se de uma condição de precariedade do sujeito em lidar com as emoções e conteúdos internos, apresentando então os sintomas como uma resposta do próprio corpo ao que lhe é intolerável. Portanto o objeto de estudos passa a ser os sintomas, e não propriamente a causa .
A lacuna que encontramos então nas abordagens é a compreensão apenas de uma realidade, a sensorial, que opera pelo órgãos dos sentidos, e da representação da consciência, não reconhecendo a possibilidade de uma outra realidade, que poderia ser a deflagradora dos sintomas apresentados na Síndrome do Pânico.
Com a compreensão apenas da realidade sensorial faz-se mister um novo paradigma. Este então é a proposta da Terapia de Vida Passada, de ultrapassarmos os paradigmas convencionais e nos apropriarmos de uma outra realidade, da inter-relação da realidade sensorial com a realidade extra-sensorial , que possa esclarecer os transtornos mentais sob um novo prisma e atendo-nos ,em especial neste presente estudo, à Síndrome do Pânico .
Como a fundamentação da técnica padrão , utilizada pela Sociedade Brasileira de Terapia de Vida Passada pode auxiliar o portador de transtornos mentais?
A psicopatologia sob o prisma da Terapia de Vida Passada vem libertar os prisioneiros da loucura, vem aliviar o sofrimento daqueles que são excluídos do meio social, e dos que sofrem conseqüências físicas por causas desconhecidas , que possuem uma sensibilidade e capacidade de intermediar contatos com o mundo espiritual ainda não compreendidos pela ciência oficial.
Esta abordagem tem como pressuposto a hipótese da reencarnação e utiliza como técnica a regressão de memória, fundamenta a compreensão dos transtornos mentais e das condições psíquicas do ser humano pelo caráter e pela atuação de presenças.
A etiologia da Síndrome do Pânico é compreendida pela Terapia de Vida Passada, pelas situações traumáticas de vivências passadas, propiciando a pessoa a compreender qual é a verdadeira origem da Síndrome do Pânico.
Precisamos treinar nossa concepção clínica para a cura e a dor. A medicina tibetana, já ensinava há milênios, que médicos e pacientes devem buscar a oportunidade da iluminação.
O sofrimento por qualquer transtorno deve ser compreendido como a possibilidade de mudança , e isso deverá ser esclarecido ao portador de qualquer síndrome. Nem sempre quem busca auxílio está disposto a mudanças, muitas vezes está condicionado apenas a livrar-se do seu padecimento.
A Terapia de Vida Passada, pela sua metodologia de trabalho, desvenda o véu do passado e promove a oportunidade de evolução do homem como um ser biopsicosocialespiritual . Esta evolução não acontece por ser uma terapia de milagres mas por ser uma terapia de auto-confronto, onde as leis de causa e efeito e ação e reação ficam absolutamente claras para a pessoa.
Por essa abordagem a pessoa depara-se e confronta seu caráter, que são suas tendências, boas ou más, que ela traz de suas vivências passadas. Fica consciente das decisões que seu espírito tomou diante dos fatores traumáticos e aflições vivenciados no passado e os relaciona com seus comportamentos de hoje. Os mecanismos defensivos até então imperativos, não convencem mais, e se houver a resistência em abrir mão deles, será apontado pelo Terapeuta nas sessões de apoio, pois de posse de material tão valioso, do seu próprio patrimônio que é o seu espírito, não poderá mais refugiar-se em vitimações condicionadas pela sua inflexibilidade de pensamento e rigidez de atitudes.
Um conceito desenvolvido pela Terapia de Vida Passada e que explica os sintomas da Síndrome do Pânico é a atuação das Presenças . A concepção deste conceito em um processo terapêutico demonstra a coragem e a iniciativa de uma metodologia de trabalho que comprova sua seriedade e liberta-se de paradigmas ultrapassados.
O avanço científico, tem contribuído para a percepção de uma realidade extra-sensorial, talvez não seja o método científico o grande entrave, mas os que o representam , quer seja por excesso de vaidade quer seja por onipotência , por não conseguirem repetir e padronizar os fenômenos anímicos- mediúnicos em laboratórios , e portanto rejeitam estudar tais comprovações.
Entendemos que em cada ser humano existe um campo de força bio-magnético , denominado de corpo sutil ou perispírito , e com uma predisposição psicofísica permite estabelecer comunicação com as presenças.
As presenças então admitidas na Terapia de Vida Passada como um dos fatores que determinam o quadro da Síndrome do Pânico, poderá interagir com a pessoa das seguintes formas:
l) pela própria sensibilidade facultada a todos nós de estabelecermos contatos com seres extra-corpóreos. Diante disso qual o motivo dessas presenças terem o propósito de interferir em nossa atual existência?
As presenças para a Terapia de Vida Passada são nossos desafetos do passado, e da mesma forma que nós temos oportunidades de renovar nossos contratos de vítimas e algozes pelas nossas existências , nossos desafetos também as tem. E mesmo vestindo novas roupagens ainda insistimos em manter nossas tendências de caráter , nossos padrões repetitivos de pensamentos , sentimentos e ações , e é por esse portal que proporcionamos a atuação delas em nossa existência.
2) A outra forma é a manipulação pelas presenças de nosso ectoplasma, responsável então pela deflagração dos sintomas apresentados.
Nosso corpo apresenta campos energéticos, suscetíveis as ações das presenças, esses pontos de energia também denominados de chakras , permitem sua interferência quer no corpo físico quer no campo mental, responsável então pelas interferências de pensamentos e sentimentos que chamamos de intuição negativa.
Para ilustrar as atuações de presenças em paciente portador da Síndrome do Pânico, será citado breve relato de uma paciente , durante a anamnese (sic):

Presenças : “ Tenho sempre a sensação de alguém por perto, vejo a imagem de uma mulher triste que me acompanha , e as vezes tenho uma vontade súbita de chorar.”
Manipulação de Ectoplasma : “ Tem dias que sinto uma dor de cabeça como se alguém a estivesse pressionando, as vezes ela fica tão quente que preciso colocar uma bolsa de gelo porque tenho a sensação que ela vai ferver. Nos minutos que antecedem a crise sinto um calor que sobe das minhas pernas para cima, sinto uma pressão no peito como se não fosse mais respirar e sinto-me paralisada, tenho muito medo de que algo ruim vai acontecer comigo, sinto meu corpo todo tremer.”

O histórico clínico da paciente citada é de depressão, apresentou a Síndrome do Pânico há 8 meses , está em tratamento farmacológico, com ausência das crises há 2 meses. Traços de caráter apresentados: agressividade , arrogância, prepotência, egoísmo.
Nas primeiras sessões de regressão os papéis vivenciados pela cliente alternaram entre vítimas e algozes, e em todas as vivências independente do papel vivenciado sentia muita raiva após a morte e suas decisões pouco lisonjeiras a tornava algoz , sentindo imenso prazer em vingar-se de todos.
A cliente tomou consciência dos sentimentos de seus personagens e relacionou com suas atitudes atuais, admitiu não ter se modificado muito, sua dinâmica hoje não distanciou-se muito dos padrões antigos, a raiva e a vingança são sentimentos norteadores em sua personalidade.
Tem consciência de que sua raiva é facilitadora das interferências das presenças e da manipulação por estas de seu ectoplasma desencadeando os seus sintomas do pânico .
Embora compreenda que suas tendências influenciam em seu padecimento, suas resistências e identificação com esses sentimentos poucos lisonjeiros a torna presa fácil de seus desafetos.
Quando questionamos se é possível a remissão dos sintomas e a cura da Síndrome do Pânico pela TVP, devemos nos atentar que mais importante que a cura é o (re)conhecimento da dinâmica que a pessoa adota diante dos conteúdos que lhe são revelados, e se a pessoa se predispor a mudança e busca-la em seu íntimo com o propósito de evoluir psiquicamente e espiritualmente, a remissão dos sintomas é possível.
Quanto a cura devemos compreender que as doenças são oportunidades que temos de resgate e redenção espiritual.

REALIDADE SENSORIAL E EXTRA-SENSORIAL

Além da realidade sensorial compartilhamos de outra realidade que influencia na origem e na manifestação desses sintomas?

Como explicar a um paciente portador da Síndrome do Pânico, com crenças pessoais em Deus, que acredita no céu e inferno, que acredita na influência do mal, que não entende por que está sendo acometido por esta crise, logo ele que é temente a Deus, que não acredita em vida após a morte, portanto não compartilha a crença de reencarnação, acredita que seres extra-corpóreos são representações demoníacas que podem vir a influenciá-lo sim , mas por que , já que ele mesmo pelo que se lembra nunca causou mal a ninguém?
Como explicar a este paciente que ele mesmo possui uma sensibilidade em perceber além da realidade sensorial, portanto ele é o principal causador de seu sofrimento, e que esse sofrimento é intensificado por seus inimigos do passado , que chamamos de presenças? Como explicar a ele que essas presenças o torturam, influenciando seus pensamentos, e promovendo todos os seus sintomas, pois os encontram porque vem repetindo padrões de comportamento pela sua insistência por várias existências, por que suas tendências de caráter relutam às mudanças sendo então estas deflagradoras de seus sintomas?De outro ponto temos pessoas que aceitam a hipótese de reencarnação, crêem em fenômenos mediúnicos, e na existência de seres extra-corpóreos que influenciam em seus comportamentos, e que suas atitudes é que atraem as presenças, estes então crêem em uma realidade extra-sensorial . São estes imunes ao Pânico?
A resposta a esta questão é negativa, não há imunidade para o pânico, ou seja irão apresentar a Síndrome aqueles que tiverem uma predisposição orgânica e psíquica para o problema.
Todos os estudos relacionados a vida espiritual, discorre que os transtornos mentais tem sua gênese no processo reencarnatório, em que as necessidades evolutivas do espírito são impressas no genes.
As enfermidades portanto são necessidades do espírito que ao reencarnar será submetido às escolhas que programou no período inter-vidas.
A hipótese de trabalho concebe o homem como um ser composto de corpo, alma e espírito. Fundamenta-se nos estudos de que há um Modelo Organizador Biológico (MOB), que atua sobre a matéria orgânica provocando o desenvolvimento biológico, vindo atribuir ao espírito uma morfologia tetradimensional. (Andrade,Hernani Guimarães . Espírito, Períspirito e Alma, 1984, p. 54).
Compreende o ser composto por três corpos de estrutura biomagnética, ou campo de forças, são eles corpo astral, corpo físico e o corpo vital. A alma corresponde a uma estrutura biomagnética que atravessa o corpo físico, e vai unir-se aos corpos astral e vital e mantém a mesma morfologia do corpo físico.(Andrade, op. cit., p. 55).
Compreendemos então que o perispírito corresponde ao corpo e alma que o anima, na zona “ anímico-perispirítica”, chamada de personalidade. Quanto ao espírito enquanto individualidade temos um corpo correspondente, chamado de corpo mental , um envoltório sutil da mente e preside a formação do corpo espiritual. (Andrade, op cit. p. 55).
“ A alma é o que move o corpo e percebe os objetos sensíveis;
Caracteriza-se pela autonutrição, sensibilidade,pensamento e
Mobilidade; mas o espírito tem a função mais elevada do pensamento
Que não tem relação com o corpo nem com os sentidos. Daí poder o
Espírito ser imortal, embora o resto da alma possa não sê-lo.”
(Aristóteles, Da Alma 413.b).

Para se compreender as explicações sobre a Síndrome do Pânico a ser tratada pela ótica da Terapia de Vida Passada, e por todo o pressuposto em que ela se baseia, faz-se mister nos apropriarmos das considerações de Hernani Guimarães Andrade:

“ temos três cérebros superpostos hiperespacialmente: o astral, o físico e o vital. No astral predomina a memória subconsciente e a subconsciência superior; no físico a consciência vigílica, os reflexos e a memória consciente; no vital a subconsciência inferior e a memória ancestral e instintiva.(...)”.
“ (...) Desse modo os três cérebros funcionam como um todo perfeitamente integrado. Sua dissociação ocorre apenas parcial e momentaneamente nos estados alterados de consciência. Nestes estados, a consciência deixa de manifestar-se predominantemente ao nível do corpo físico, para deslocar-se ora para o vital, ora para o astral” .
(op cit p. 115)

Estamos então remetendo o leitor a oportunidade de refletir sobre uma abordagem psicoterapêutica que considera os estados alterados de consciência, permitindo a pessoa durante uma sessão de regressão deslocar-se e interagir com as percepções dos corpos vital e astral.
Este deslocamento propicia a pessoa a ter uma percepção em que os sentidos utilizados são do corpo astral, e se houver em suas proximidades espíritos desencarnados, poderá percebe-los, interagindo assim com as presenças, aspecto fundamental desta abordagem terapêutica. (Andrade, op cit., p. 116).
Resumidamente apresentamos como transcorre os estados alterados de consciência e a percepção extra-corpóreas, para ingressarmos nas considerações sobre a Síndrome do Pânico, uma vez que entendemos que sua patologia tem origem no intercâmbio das percepções extra-sensoriais , na ressonância vibratória entre encarnado e desencarnado , resultado da pluralidade de existências.
A Terapia de Vida Passada traça um perfil de caráter que predispõe a pessoa à Síndrome e esta pautado no seu caráter “ egoísta “ e “ prepotente” , traços que a pessoa adota devido a vida não satisfazer os seus desejos e não corresponder às suas expectativas. (Guimarães, 1999).
Os tratamentos clássicos atraem os portadores de ambas as crenças citadas, e apresentam resultados expressivos para esta Síndrome como a terapia farmacológica, psiquiátrica e psicológica. Referindo-se ao tratamento psicológico cito as abordagens comportamental e formativa, onde o tratamento visa que a pessoa passe a obter atitudes de enfrentamento ante as situações da vida , através de aproximações sucessivas, que o portador de pânico se esquivou; e pela aquisição de maior capacidade de elaboração das emoções , “ pela reorganização dos padrões de distresse levando a pessoa a aprender a gerenciar suas crises “ .( Scarpatto, 2001).
Uma nova visão do universo e do ser humano nos remeterá a um tratamento que poderá potencializar a cura dos sintomas, mas para tanto, devemos aceitar um novo paradigma da realidade, uma realidade extra-sensorial, corroborada pela ciência moderna.
Temos que ultrapassar a visão newtoniana da concepção do universo, onde os seres humanos e toda sua complexidade provem da matéria, atuando meramente como máquinas a reproduzir pensamentos pelo cérebro.
Adeptos de uma nova visão do universo pela ciência moderna, concebem que os órgãos dos sentidos não estão sozinhos para perceber todos os níveis de realidade.
Um proeminente físico teórico chamado David Bohm ( 1951), criou um modelo de universo que incorpora a física quântica para entende-lo, e propõe que o mundo que percebemos através dos órgãos dos sentidos com ou sem auxílio de equipamentos de laboratório, representa um minúsculo fragmento da realidade.
No livro , Memórias, Sonhos e Reflexões, “ é citado que para uma visão completa do mundo deveria abranger ainda uma outra dimensão adicional”. (Jung, C.G., 1963)
Portanto, em afirmação a questão, compartilhamos de outros níveis de realidade além dos capturados pelos órgãos dos sentidos ( visão, audição, olfato, paladar e tato).
Ao referirmos a Síndrome do Pânico, com seus sintomas como taquicardia, sensação de falta de ar, dificuldade de respirar, formigamentos, vertigem, tontura, dor ou desconforto no peito, despersonalização, sensação de irrealidade, medo de perder o controle, medo de enlouquecer, sudorese, tremores, medo de desmaiar, sensação de iminência de morte, náusea ou desconforto abdominal, calafrios ou ondas de calor, boca seca e perda do foco visual, e esses sintomas são percebidos como sensações produzidas pelo próprio corpo. Indagamos como ocorreria a origem e a manifestação desses sintomas?
A Terapia de Vida Passada compreende que esses sintomas são manipulados através de um fluído vital, denominado de ectoplasma, pela atuação das presenças. Esses sintomas manifestam-se como se fosse uma produção do próprio corpo da pessoa, na verdade para quem sente o é.
Portanto temos que nos render a abordagem da Terapia de Vida Passada que com o conceito de presenças, compreende que por sua interferência leva a pessoa a deflagrar os sintomas e a formar pensamentos de morte e pavor, denominado de “intuições negativas”.
Para aqueles que aceitam a hipótese de reencarnação, ou tem crença espiritualista, indicamos como terapia complementar um tratamento em instituição espírita para afastarem as influências negativas e obsessivas, e também a freqüentar palestras e grupos de estudo do Evangelho, para conscientização da necessidade da reforma íntima. Aos que seguem outra doutrina religiosa, solicitamos que recorram aos seus representantes e solicitem trabalhos de oração.
A assistência oferecida apresenta expressiva melhora da pessoa, porém a reincidência também é expressiva. Por que ocorre essa reincidência e as pessoas precisam ser medicadas por um longo período da vida ? Por que tão logo a pessoa melhora o quadro que apresentava, aos poucos vai desligando-se dos ensinamentos e tratamento obtidos e recorre as tendências de caráter e aos velhos padrões e contra-padrões de comportamento.
Portanto o tratamento que não enfocar a mudança de caráter estará fadado a fracassar, pois se as tendências insistirem em se repetir a pessoa será um portal para contatar a dimensão espiritual e receber interferências de seus desafetos do passado.

AUSÊNCIA DE SI MESMO

Se as pessoas ausentam-se da situação presente pouco antes das crises começarem qual realidade a pessoa passa a vivenciar?

Observa-se nos relatos de pacientes portadores da Síndrome do Pânico, que a pessoa não se sente presente nas situações e não consegue responder a ela adequadamente , esses sintomas são descritos como sensação de irrealidade e de despersonalização.
A despersonalização é compreendida pela psiquiatria clássica como um tipo de transtorno da consciência do eu, em que a pessoa relata que vivencia o próprio corpo como estranho, irreal, havendo uma alteração em nível de identidade. A despersonalização, é frequentemente acompanhada de desrealização, em que a pessoa experiencia o ambiente que lhe cerca como irreal, com uma sensação de estranheza.
As abordagens clássicas , que abordam o tratamento com a capacidade de gerenciar os sintomas e pela ótica comportamental, não relacionam que os sintomas apresentados aconteçam em decorrência de uma percepção extra-sensorial, de uma realidade que não é captada pelo órgãos dos sentidos.
Não cogitando a paranormalidade como um fator determinante para a deflagração dos sintomas , os tratamentos tradicionais recorrem apenas ao controle dos sintomas, embora observamos que, juntamente com o tratamento farmacológico, a psicoterapia a seu modo de compreender o pânico trouxe colaborações expressivas na reorganização dos aspectos subjetivos da pessoa levando-a a uma possível superação do quadro.
Ainda hoje a ciência clássica ainda não corrobora outro paradigma para a causa da Síndrome do Pânico. Descartam a conexão entre a realidade sensorial e realidade extra-sensorial, também chamada de realidade clarividente.
Fica tão ultrapassada a compreensão da saúde física e mental nos dias de hoje se não atentarmos para a faculdade neuropsíquica que ultrapassa os limites dos cinco sentidos. Hermínio C. Miranda ( 1993) , cita em seu livro Condomínio Espiritual que com o advento da parapsicologia poderá demonstrar que com a percepção extra-sensorial, muita coisa vai a mente sem passar pelos sentidos habituais.
Amitt Goswami (2006 ), também sugere que devemos nos atentarmos para uma nova compreensão das doenças , considerar uma causação descendente, conhecida como mente acima da matéria.
A origem do termo consciência, do grego syneidesis e do latim cumscientia, traz como significado “ uma relação cognoscitiva com “( Enciclopédia Universal Ilustrada, l930). A compreensão da consciência adotada por Jaspers é : “ uma atividade integradora de fenômenos psíquicos , é o todo momentâneo que possibilita que se tome conhecimento da realidade naquele dado instante”. (Jaspers, l985).
O propósito então é entender por qual mecanismo a pessoa ausenta-se da situação um pouco antes das crises?
A esse mecanismo denominamos de mediunidade, um mecanismo de ressonância vibratória, em que a pessoa passa a entrar em contato com o campo energético de outro ser extra-físico, pela Terapia de Vida Passada entendemos como a interação com o campo energético de nossos desafetos, que por vingança tem interesses em deixar impressões de desequilíbrio e de desordem psíquica.
Para as sensações de desrealização e despersonalização que a pessoa sente durante as crises facultamos a paranormalidade de desdobramento, que ocorre pela expansão do perispírito ,
No livro Mediunidade e Medicina (Costa,l996), cita que o homem pela natureza espiritual, vivência as mais variadas experiências na dimensão extra-física, e também apresentada no livro Espírito, Perispírito e Alma (Andrade,1984), denominada de propriedade perispiríticas que promove a expansibilidade e desdobramento.
Ainda de acordo com Costa ( 1996), os mecanismos se completam na zona consciencial do campo físico ou cérebro orgânico, sob o comando da Glândula Pineal, também chamada de Glândula da Mediunidade, que facilitam os mecanismos mediúnicos.
A sensação de estranheza e de ausência portanto é o intercâmbio das percepções das dimensões físicas e extra-físicas , e no caso da Síndrome do Pânico , pelo portador colocar a disposição dos seus desafetos o ectoplasma suficiente para sua manipulação .
Não devemos portanto nos esquecer que o meio de comunicação ocorre pelo pensamento, portanto a mediunidade é a faculdade de intermediar esta comunicação. Não devemos ignorar de que todos nós de uma maneira ou de outra recebemos as influências e interferências de nossos desafetos, e a manifestação destas está de acordo com a predisposição psicofísica que nos é singular.

OUTRA REALIDADE POSSÍVEL

Se compartilhamos outra realidade é possível traze-la para a realidade sensorial para a remissão dos sintomas?

O portador da síndrome do pânico, muitas vezes já percorreu vários profissionais e não encontra uma resposta, como em outras , ele aprende a suportar esses sintomas e por um longo tempo não procura nenhuma forma de tratamento ou ajuda.
Como os sintomas surgem do próprio corpo, as manifestações são sensoriais.
Entendemos que a dimensão dessa realidade é captada, trazida pelo próprio sujeito ,
pelo seu universo anímico e mediúnico, pelo intercâmbio das duas dimensões física e extra-física. Portanto, podemos interpretar “ compartilhar” no sentido de interagir com as presenças e estas manipularem o ectoplasma, esse fluido pelo qual as presenças interferem em nossa realidade, deflagrando os sintomas.
A Terapia de Vida Passada, com seus dois pressupostos filosóficos, o caráter e as presenças, contribui inexoravelmente para a diferença que temos de fazer entre doença e enfermidade. Com os seus pressupostos a TVP nos direciona para uma visão integrada do ser, um ser biopsicosocialespiritual.
O Dr. Goswami (2006 ), conceitua a doença como pertencente ao mundo físico. Enquanto que a enfermidade é interna, exprimindo o distúrbio do corpo sutil. E que não há uma correspondência de apenas uma significação tanto para a doença como para a enfermidade.
Portanto quando a medicina tradicional render-se para a causa da Síndrome do Pânico, e as medicinas integralistas conceberem a existência de uma outra dimensão, uma dimensão extra-física, dirigindo os corpos de consciência como campo de cura, poderemos compreender a diferença entre doença e enfermidade.
Portanto a remissão dos sintomas ocorrerá quando os níveis de consciência forem atingidos pela pessoa.
Como estes níveis de consciência são atingidos na abordagem da Terapia de Vida Passada?
Insistimos em dizer que Terapia de Vida Passada não é apenas regressão de memória, mas refletindo sobre regressão de memória , por qual metodologia ela se sustenta?
Em princípio ela investiga os níveis de experiência que a pessoa obteve e que se manifesta em sua dinâmica atual , ressaltamos que durante o processo, traços de caráter que estavam latentes podem surgir, seus padrões de pensamentos, sentimentos, e atitudes, e de como seu corpo físico incorpora essas experiências e reflete como doenças ou enfermidades. Na verdade, é em princípio, pois pela ficha de indução utilizada na técnica de regressão de memória, é possível desvendar o curso de suas existências, e sob esta investigação a Terapia de Vida Passada propõe ao cliente deparar-se com seus reais conflitos, e com esta tomada de consciência passa a adotar e interagir com os seus desafetos do passado com a proposta de evolução psíquica e espiritual.
Portanto aqueles que pretendem subjugar o tratamento pela Terapia de Vida Passada, deverá antes iniciar-se em uma profunda viagem pela evolução do ser.
É pela ampliação de nossa consciência, pela busca de mudanças, que poderemos realizar a remissão dos sintomas.
Já vimos em capítulo anterior, o perfil de caráter traçado para o portador da Síndrome do Pânico, sob a ótica da Terapia de Vida Passada. Portanto esclarecemos que a remissão dos sintomas físicos será possível a medida que a pessoa passe a adotar pensamentos, sentimentos e comportamentos diferentes do que vem atuando na vida atual. Este trabalho é de reforma psíquica, moral e espiritual, tão investida na TVP e denominada como “ reprogramação”. Sem ela tanto a cura quanto a remissão dos sintomas em qualquer enfermidade torna-se alusiva.

SOFRIMENTO DO PRESENTE E PASSADO

Há relação entre o sofrimento presente e as percepções fisgadas do passado?

Esta relação está ligada a todo armazenamento de informação que nosso inconsciente pretérito possui representada como nossos traumas e conflitos. O sofrimento do portador desta Síndrome esta diretamente relacionado com as atitudes e com o comportamento de vidas passadas, que hoje emanam de seu ser e mantém então pelos mecanismos psicofísicos, a ressonância vibratória com o passado, e consequentemente com as presenças.
Através dos fenômenos anímicos, mediúnicos e pela manipulação do ectoplasma estes sofrimentos encontram ressonância no passado.
Mais uma vez temos aqui que ressaltar que apenas contatar com os conteúdos das existências passadas não seria suficiente para a tomada de consciência, uma vez que a pessoa pode vir a identificar-se com os padrões de seus personagens, que é o “eu espírito “ e não demonstrar nenhum arrependimento diante do que lhe é desvendado.
A Terapia de Vida Passada, também apresenta uma metodologia sistemática para lidar com a ausência de arrependimento que a pessoa demonstra no set terapêutico no contato com as presenças.
O que cabe então concluir é que não estamos livres da relação presente e passado, e que as intuições negativas que nos são influenciadas pelas interferências das presenças em nosso pensamento , podem ser sugestões anímicas intermediadas pelas presenças do que fizemos ou fomos no passado.
Lembro-me do relato de uma “jovem que está em tratamento de Síndrome do Pânico, por uma abordagem de dessensibilização de traumas, mas que apenas trabalha com traumas da vida atual, e relata sobre imagens que vem a sua mente de uma pessoa ensangüentada e segurando uma faca, e concomitantemente sente uma pressão no peito. Comentou com a Psicóloga sobre as imagens e que se poderia ser uma indicação para a investigação de experiências vivenciadas em outras existências e a resposta obtida foi de que se ela esta nesta vida, os problemas também estão”.
Equivocadamente esta jovem é espírita, mas teme as revelações de vida passada. Podemos observar que há também pela sua dinâmica um recrudescimento do caráter,
uma mediunidade de efeitos físicos que lhe torna alvo fácil das presenças.
Parafraseando o Doutor João Lourenço C. Navajas (informação verbal), não importa a cor do sabão, a espuma é sempre branca. Ainda que a medicina tradicional não aceite as interferências do passado, o intercâmbio com espíritos, ou seja a interferência de um plano invisível em nossa realidade existe.

Segundo Artur Thiago Scarpato:

“ os sintomas da Síndrome do Pânico tem como carro-chefe a ansiedade, um estado emocional de apreensão, uma expectativa de que algo ruim aconteça, um medo sem objeto definido, é uma resposta de alta excitação numa situação limite em que não há possibilidade de se compor com o que afeta e, ao mesmo tempo, em que não há recurso viável de fuga, não dá para lutar e não dá para fugir daquilo que esta dentro da pessoa e que ela não reconhece”. (1998).

Observamos que a compreensão da Síndrome do Pânico pelas abordagens psicoterápicas identificam todas as fases das crises, porém chegam ao ponto apenas de gerenciamento dos sintomas, quando entende que o sujeito não pode lutar e não pode fugir de algo que está dentro da pessoa. Vale ressaltar que o portador da Síndrome não reconhece o que esta dentro de si mesmo e os tratamentos convencionais também não.
Podemos viver uma realidade que não conhecemos? Qual a relação entre o pensamento e as reações sensoriais durante a crise?
Vejamos sob o prisma da Terapia de Vida Passada:
Quando o sujeito passa a adotar uma expectativa de que algo ruim aconteça, um medo sem objeto definido, que apenas o identificamos mas não compreendemos qual a origem desses sintomas, apenas suas manifestações , temos a premissa da TVP de que há a possibilidade de interferências de desafetos do passado, influenciarem nossos pensamentos e nossos sentimentos, quando então apresentamos intuições negativas em nossa existência atual.

A SÍNDROME DO PÂNICO E TVP

Pesquisando sobre as várias abordagens para entendimento da origem desta síndrome e seus sintomas observa-se que cada uma delas traz em seu cerne a perspectiva de compreender o ser humano em toda a sua universalidade.
A possibilidade diagnóstica dessas abordagens norteiam-se pela observação e compreensão dos sintomas relatados com intenso sofrimento pelo sujeito , e diante desses eventos o profissional parte para a sua compreensão diagnóstica assistindo ali na sua frente um ser humano com um conjunto de sinais e sintomas com ocorrências inesperadas e recorrentes .
Assim como no método experimental, observa-se primeiramente os fatos, e então a partir daí busca-se compreender uma teoria que venha com uma proposta de explicar suas causas.
Quando buscamos a definição da palavra Síndrome, temos “ estado mórbido caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas , e que pode ser produzido por mais de uma causa “ .(Ferreira, 1993)
Portanto, não devemos enquanto representantes da ciência nos fecharmos para novos paradigmas, se pretendemos ir em busca do entendimento da completude do ser humano, temos que ampliar nossa visão.
A Terapia de Vida Passada parte deste pressuposto, e com uma visão do ser como um sujeito integral, um ser biopsicosocialespiritual, nos remete a uma possibilidade de encarar a psicopatologia das doenças mentais, teoricamente ainda contestadas e negligenciadas pelas ciências clássicas.
A proposta deste capítulo é de proporcionar aos leitores leigos ou não, acometidos ou não da síndrome do pânico , uma viagem segura , com passaporte para uma possível compreensão das causas .
Walter Trinca ( 1996) conceitua , “ o Pânico é um estado mental de caos, no qual a própria pessoa se sente um caos, em grande desestruturação interna”, e questiona: que hipóteses se podem formular a respeito da origem dessa situação emocional ? Em seu livro “ A Personalidade Fóbica” , descreve em síntese sobre a importância das experiências precoces em relação ao ambiente e das relações de continente primário (mãe-bebê) determinante na formação da identidade.
Do ponto de vista caótico , isso acontece porque o sujeito não consegue compreender seu estado interno, não atribui a origem da sua realidade psíquica.
Chegamos então ao cerne da questão, qual a realidade psíquica a pessoa passa a vivenciar?
Nos reportando a Teoria Psicanalítica obtemos um grupo de funções do ego, são elas: o controle motor, percepção sensorial, memória, sentimento,pensamento, sendo que as três últimas funções é de suma importância para o desenvolvimento e sua relação com a realidade que lhe cerca. Quando o indivíduo começa a testar a realidade e gradualmente desenvolve suas relações com o meio ambiente e diante então de sua percepção de mundo passa a funcionar de maneira mais imediata, a medida que vai suportando sua realidade interna e externa , vai progredindo para o processo desejado que é o processo secundário.
Portanto, é através dos relacionamentos com o meio em que vivemos que expressamos nosso caráter, nossos padrões e contra-padrões de comportamentos.
Mas de onde trazemos essas tendências, de uma única existência? Se partimos de uma hipótese de uma outra dimensão, como nós nos relacionaríamos com esses mundos?
Por definição “ o espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e da destinação dos Espíritos, e das suas relações com o mundo corporal.” (Costa, 1966, p.36).
“O paradigma espírita privilegia a visão holística do homem ao enquadra-lo nos reais limites da sua natureza transcendental”. (ibid)
“O comando da vida parte inquestionavelmente do espírito. As suas energias puríssimas e refinadas projetam-se no sentido do campo físico, ordenando o metabolismo psicofísiológico, especialmente as manifestações mento-afetivas que bem caracterizam a dimensão superior do homem com relação aos demais seres vivos”. (ibid).

A percepção de nossas emoções obedecem pelo menos três componentes, componentes fisiológicos, componente postural, componente cognitivo, que pode reconhecer a reação interna e o que de fato desencadeou a emoção.
Quando a pessoa está integrada com sua realidade interna tem a tomada de consciência para discriminar suas emoções, e intenções. Isso portanto não ocorre com o portador do pânico, pois ele não reconhece de onde vem as sensações que são percebidas em seu corpo.
Recorremos então a perspectiva Formativa que compreende e atua no tratamento psicoterapêutico com os padrões psicofísicos que constituem a resposta do Pânico X as relações com a história de vida.
A Síndrome do Pânico pela psicoterapia Formativa, busca ampliar a compreensão dos processos afetivos, pela capacidade de elaborar as emoções, pela reorganização dos padrões de distresse que levaram ao Pânico.
Comparamos neste trabalho a Psicologia Formativa com a ótica da Terapia de Vida Passada para podermos sinalizar que o Pânico é um transtorno que desperta a atenção da área de saúde mental, não apenas este mas demais transtornos, porém as metodologias de trabalho não aceitam a hipótese da reencarnação e consequentemente de vida passada.
Artur Thiago Scarpatto ( 2001), em seu artigo : O estranho que me habita: a Síndrome do Pânico numa perspectiva formativa, discorre sobre todos os sintomas e enfoca que é para estes que se faz mister voltar toda a atenção, porque são os deflagradores das crises.
A Terapia de Vida Passada vem então preencher estas lacunas por trabalhar com a hipótese de reencarnação e utilizar a metodologia no processo psicoterapêutico de dois conceitos que vem desvendar e alicerçar um trabalho de remissão dos sintomas e cura.
Vejamos, quando na Psicologia Formativa considera-se que os quadros de Pânico são como fobias , e que o que realmente assusta a pessoa são as reações do próprio corpo em que não consegue evita-las, que há uma expectativa de que algo ruim aconteça, um medo sem objeto definido, podemos então esclarecer ao leitor apreendendo-nos do conceito da TVP, que isto ocorre pela interferência de “ presenças” , que podem então influenciar nossos pensamentos , também chamado de “ intuições negativas” .
Muitas vezes o portador da síndrome não sente-se presente nas situações e não consegue responder a elas adequadamente, apresentamos outro conceito da TVP que é a manipulação do ectoplasma.
As sensações transmitidas ao corpo físico pelas presenças tem uma atuação nos centros de força, que em nosso organismo físico, denominamos plexos nervosos ou chakras.
A atuação das presenças ocorre justamente porque a pessoa através desses centros de forças , que refletem nosso estado corpo-mente-processos energéticos, se apresenta exatamente nas condições que os desafetos precisam para exercer sua vingança .
O mecanismo íntimo de uma comunicação mediúnica é um enigma para a ciência oficial que não admite a realidade multi-dimensional do ser encarnado, nem a sobrevivência do ser após a morte física.
A problemática da patologia psíquica em suas várias manifestações, é o foco gerador de todos os males humanos e reside, basicamente na intimidade espiritual de cada ser, ou seja, a própria pessoa compromete o seu organismo físico e as faculdades mentais.
Porque será que nas patologias as causas mais freqüentes é a vingança do obsessor ?
Porque semelhante atrai semelhante, embora estejamos em dimensões diferentes nossas tendências e as repetições de nossos pensamentos, sentimentos e ações, ou seja nossa dinâmica na atual existência, realiza ligações imânticas com nosso desafetos, que somente irão ser distanciados se a tomada de consciência, e o livre-arbítrio libertar o encarnado de suas mazelas.
SINDROME DO PÂNICO E O CARÁTER

A definição de caráter pelo senso comum é traços psicológicos, as qualidades, o modo de ser, sentir e agir de um indivíduo, um grupo, um povo. (Ferreira,1993, p. )
A definição de caráter por um dicionário técnico de psicologia “ é sinal identificador da natureza de qualquer ser ou coisa. Termo usado frequentemente como sinônimo de Personalidade”. ( Cabral & Nick, 1989, p.52).
Para a Terapia de Vida Passada caráter é um conjunto de tendências boas ou más, que o indivíduo traz consigo de vivências passadas(Guimarães,2000, p 30).
A psicopatologia dos transtornos mentais pela ótica da Terapia de Vida Passada tem o embasamento em 02 conceitos , na atuação de presenças e no caráter .
A depressão via de regra encontra-se associada a síndrome do pânico, pois ambas patologias alicerçam-se em traços de caráter onde a dinâmica da pessoa diante da vida é de egoísmo e prepotência .
Citando um caso clínico de uma paciente que durante vários anos submetia-se a tratamento psiquiátrico e psicoterapêutico , com prescrição de anti-depressivos. A evolução da doença intensificava-se à medida que as circunstâncias de sua vida iam complicando-se e a sua estabilidade , segurança ruíam-se dia após dia. Tentativas exaustivas de uma mudança de percepção de mundo eram insistentemente aplicadas, associadas a tratamentos espirituais , seguidos de estudo da doutrina espírita que não eram eficazes para a alteração e melhora clínica da paciente . Ao contrário, apresentava a cada dia uma nova disfunção, primeiro o hiper –tireoidismo, e por último a síndrome do pânico.
Aprofundando então nos conceitos da Terapia de Vida Passada ,foi proposto a paciente a possibilidade de direcionarmos o tratamento para esta abordagem.
A princípio houve uma mudança significativa da compreensão clínica da Síndrome do Pânico, ressaltamos que o enfoque no tratamento várias vezes é direcionado para a ansiedade e para a fragilidade que a pessoa apresenta, portanto destaco como é importante que o profissional esteja aberto para uma nova concepção da doença.
Até então os aspectos de caráter como egoísmo e prepotência estavam camuflados pela ansiedade antecipatória, embora saibamos que o ansioso no fundo é um controlador de plantão, é como se pudesse ser duas pessoas a lidar com a mesma situação , um que vai para ver o que acontece e outro que irá em seguida para passar pela situação sem nenhuma contrariedade. A pessoa porta-se como vítima e supervaloriza a própria incapacidade de lidar com as circunstâncias de um mundo hostil.
A atuação é terapêutica quando torna-se possível denunciarmos que o pântano está na pessoa, quando podemos traçar como ponto de partida o funcionamento de seu caráter , e já não mais compartilharmos que há uma conspiração universal para os seus problemas.
Chegamos então ao conceito da Terapia de Vida Passada de padrões e contra-padrões de comportamento, que são os pensamentos, sentimentos e ações que se repetem sistematicamente vida após vida.
Em abordagens que enfocam apenas a existência atual, objetiva procurar na história de vida do cliente quais as experiências que desencadearam tais padrões, o que não as invalidam , visto os insight que surgem no set terapêutico, e levam a pessoa a ter uma tomada de consciência de quais foram os fatores desencadeantes que motivaram a pessoa a adotar tais padrões, e com isso promover mudanças.
Porém, nem sempre os casos são elucidados com tanta clareza, e recordar, repetir e elaborar as experiências requer um trabalho mais árduo.
Voltemos então, a ótica da TVP, dos padrões e contra-padrões que se repetem sistematicamente de vida a vida, que identificamos em nossos pacientes pela inflexibilidade de pensamento e rigidez de comportamento, que exaustivamente tentamos abordar e muitas vezes a custa de muito sofrimento.
Podemos compreender que a remissão dos sintomas será obtida quando o caráter for modificado, em uma linguagem de TVP, quando o cliente realizar a reprogramação de seu caráter diante dos conteúdos de suas vivências .
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MITOLOGIA

O nome Pânico foi adaptado do grego Panikon e derivado do deus Pã, figura mitológica Grega, Filho do deus Zeus e da ninfa Calisto ou de Hermes e da ninfa Dríope, de acordo com alguns autores.
Este ser habitava os bosques junto às fontes, mas tendo predileção pela Arcádia, local em que nasceu. Era um ser horrendo; da cintura para baixo como um bode peludo e da cintura para cima como homem, porém com chifres. Era uma divindade travessa e galanteadora, mas sempre rejeitado por sua feiúra. Portava sempre uma flauta feita de caniços do brejo. Infundia terror entre os camponeses e pastores com a sua aparição repentina, de onde surgiu a denominação Pânico, o terror repentino.
Protetor dos pastores e camponeses, Pã teve um templo erguido na cidade de Atenas, ao lado de uma praça do mercado denominada Ágora. Neste local se reuniam um grande número de pessoas, daí se originando a palavra Agorafobia.


Na classificação diagnóstica pode ocorrer as crises do pânico com ou sem agorafobia.
Agorafobia é caracterizada pela presença de fobias de múltiplas situações, é considerada um dos transtornos mais incapacitantes. A pessoa apresenta medo de sair ou ficar sozinha em casa, de lugares públicos, lugares abertos ou fechados. Em casos mais graves a pessoa não consegue sair de casa, a não ser acompanhado de pessoa de sua confiança que venha lhe inspirar confiança. A agorafobia pode acontecer na tentativa que a pessoa faz de evitar ou de controlar os ataques de pânico. Tal sentimento é descrito como o medo do medo.
No entanto esse quadro agorafóbico pode ocorrer independente do quadro de pânico, relacionadas a outras patologias.
Este quadro de ansiedade antecipatória afeta a zona de segurança do indivíduo que passa a esquivar-se das situações do cotidiano. A pessoa passa a desenvolver uma condição superlativa em relação ao meio-ambiente, ao problema que vivencia.
Um relato também comum já observado pela medicina é que o portador do pânico tem medo de passar mal e não receber assistência.

MEDIUNIDADE

Quando perguntaram a Santo Antonio no deserto como podia diferenciar entre anjos que vinham a ele humildemente e demônios que vinham sob rico disfarce, ele disse que podia perceber a diferença pelo modo como se sentia depois que iam embora.
Vamos refletir sob os seguintes aspectos :
Na resposta de Santo Antonio leva-nos a conceber que ele tinha a percepção de seres extra-corpóreos que vinham até ele , considerando a existência de seres pertencentes a outra realidade dimensional.
Outra reflexão também é sobre a sua faculdade em perceber a dimensão extra-sensorial.
Admitia também o quanto esses seres podiam influenciar suas sensações e sentimentos quando partiam.
Aqui apenas chamamos a atenção de que na história da humanidade esses fenômenos sempre aconteceram. Então concluímos pela literatura espírita , que os fenômenos mediúnicos são tão antigos quanto a história da humanidade.
Quando nos reportamos a leitura do Livro dos Médiuns, obra codificada por Allan Kardec, temos como pontos fundamentais do Espiritismo: Deus, o Espírito e sua imortalidade, comunicabilidade dos Espíritos , a reencarnação, pluralidade dos mundos habitados e as leis morais.
O espiritismo foi apresentado a humanidade como uma doutrina que apreende o conhecimento dos fenômenos pelo método cientifico, filosófico e pelo aperfeiçoamento moral.
Vamos abordar a Terapia de Vida Passada como uma abordagem que tem um compromisso com a humanidade no aspecto científico, filosófico e moral. Nos atendo em todos os seus preceitos , sem proselitismo.
Quando realizamos a leitura dos livros Tempo de Amar, Filhos das Estrelas e os Viajantes, da autoria de Maria Teodora Ribeiro Guimarães, nos deparamos com a proposta que vai além de uma doutrina, mas para um tempo de despertar.


TEMPO DE DESPERTAR

As experiências do profissional não devem ser sonegadas na vivência terapêutica. Descrevo duas experiências que possibilitaram uma nova compreensão para uma mudança de paradigma em meu trabalho.
Certa vez atendia uma paciente, com dificuldades em estabelecer novo relacionamento afetivo após o desencarne de seu noivo de forma abrupta. Concomitantemente passou a apresentar uma série de disfunções orgânicas, sem nenhuma causa aparente. Exaustivamente percorreu a especialistas de toda ordem, sem quase nada poderem diagnosticar, e com a intensificação das crises era forçada a buscar atendimento de urgência em hospitais e pronto-socorros.
De todas as vezes que foi atendida e medicada, em nenhuma delas levantou-se a possibilidade de o quadro apresentado ter a interferência espiritual. Quando as medidas terapêuticas vão sendo utilizadas e não há a remissão de sintomas , a impotência bate a porta, e então temos que nos projetar para uma outra compreensão do ser humano, pois aquela até então é ineficaz para a sua problemática.
A atenção para a origem da sintomatologia era reforçada sessão a sessão, foi então sugerido que ela fosse até uma Casa Espírita para um tratamento espiritual. Assim então ela procedeu. Em um dos próximos atendimentos, quando ela entrou em minha sala , senti-me invadida por um fluxo de energia que causou-me sintomas angustiantes, e perturbações psicofísicas como arrepios, sensações de desdobramento, sonolência. Não passou desapercebido por mim, que já compreendia a interferência espiritual no set terapêutico , e tornou-se muito evidente que deveria haver uma explicação , uma metodologia de trabalho que levasse em conta esta dimensão extra-física.
Não bastasse a percepção durante o atendimento, outro fato despertou minha atenção , naquela noite durante o sono físico, sonhei com o jovem que havia desencarnado, noivo de minha paciente, eu o estava encaminhando para um local que parecia ser um local de tratamento.
O outro caso foi de uma paciente que tinha um comportamento obsessivo em relação ao namorado, e que tinha crises de ciúmes violentas e momentâneas, sentido-se ridicularizada posteriormente, tinha idéias fixas de traição e vivia em estado de aflição constante. Era resistente a qualquer uso de medicação e então seu sofrimento era contínuo. Sua freqüência na psicoterapia também era irregular, quando apresentava uma pequena melhora, afastava-se do tratamento, voltando posteriormente com o quadro agravado. Muitas vezes, percebemos que o tratamento psicoterapêutico é visto pelo paciente como “ efeito aspirina”, cure-me os sintomas pois não quero entrar em contato com a causa. Por conta disso quando o processo ia se direcionando para tal, houve a interrupção do tratamento. Algum tempo depois tive a notícia de que ela havia desencarnado, e a causa do óbito foi por aneurisma cerebral. Voltaram então os questionamentos sobre sua problemática , será que seu padrão de comportamento e pensamento eram decorrentes de uma lesão cerebral. Isso apenas desencadeou sentimentos de impotência , e uma sensação de débito de minha parte por todo o seu sofrimento.
Certa vez, na reunião de Desenvolvimento Mediúnico, na Casa Fonte Viva, estudando o capítulo 37 , Fixação Mental do Livro Estudando a Mediunidade, Martins Peralva ( 2004), pude compreender como uma pessoa fica cristalizada no tempo, vivendo acontecimentos, impressões e sentimentos do passado, e o quanto os distúrbios psíquicos tem origem pelo abuso do nosso livre-arbítrio, e que se manifestam na atualidade como fenômenos anímico mediúnico , chegando a gerar um estado de desequilíbrio patológico. Foi então que na reunião pude relatar meu sentimento de dívida e impotência por não ter a compreensão de todo seu padecimento.
No transcorrer dos trabalhos uma médium descreveu um espírito sendo atendido que encontrava-se em sofrimento, com fortes dores de cabeça, com a fisionomia da paciente , e estava ainda com toda a sensação de dor e sofrimento.
Qual é a moral da história ?
É tempo de despertar para um novo paradigma , não devemos desconsiderar essas experiências, nos omitirmos diante delas, uma vez que são essas experiências individuais que poderão contribuir para a ampliação da visão da saúde física e mental .


ECTOPLASMA:

Na Síndrome do Pânico como versamos anteriormente, ocorre a manipulação de ectoplasma pela atuação das presenças.
O traço de caráter predominante no portador do Pânico pela ótica da Terapia de Vida Passada é o egoísmo, os sentimentos desencadeados pela frustração diante da vida que lhe desagrada são a raiva, o medo , o constrangimento, que acaba desequilibrando a pessoa numa relação diretamente proporcional a frustração. De acordo com Tubino, ( 1997, p. 51),” as pessoas que acumulam o ectoplasma são muito melindrosas, e sentimentos como auto-piedade, a posição de colocarem-se no mundo como vítimas aparecem com muita frequência”.
O questionamento sobre por que as pessoas não liberam o ectoplasma naturalmente, está relacionado com os aspectos emocionais do indivíduo, seu desequilíbrio , que propicia a atuação das presenças.
Quando vamos compreendendo a Síndrome do Pânico pela ótica da TVP, percebemos que pela metodologia de trabalho adotada vai restringindo os sintomas de se intensificarem de tal forma , que mais uma vez podemos trabalhar com a hipótese de que a remissão dos sintomas é possível.
Se durante o processo vamos sinalizando o caráter, desvelando os padrões e contra-padrões de comportamento, trabalhando com as resistências , trabalhando com as interferências das presenças e das intuições negativas, reforçando a reprogramação, que ressalta a necessidade de melhora do caráter, de mobilizar para uma mudança interior, a tão esperada “reforma íntima “ está ao nosso alcance.
Como toda ação terapêutica, sabemos que somente irá avançar, à medida que o cliente tenha a disponibilidade interna para a mudança. É o tratamento do confronto, pois a cura dependerá da própria pessoa.

A MEDICINA DO CHAKRAS

Quando sentimos, segundo Goswami ( 2004, p. 151), além da emoção ser acompanhada de um efeito físico, de um pensamento, também sentimos o movimento da energia vital que acompanha a emoção.
Os chakras são locais de energia em nosso corpo físico, localizados perto de um ou mais órgãos importantes, onde sentimos a energia vital localizada quando experimentamos um sentimento. ( idem – p. 153).
De acordo com Rupert Sheldrake, a função do corpo vital é fornecer a matriz para a estruturação da forma física, descritos como campo morfogenéticos. (Goswami apud Sheldrake, p. 11).
Como temos nos referido a consciência, faz-se necessário, citar que os chakras são os lugares no corpo físico onde a consciência produz simultaneamente o colapso do corpo e do corpo físico, nesse processo, a representação do corpo vital se transforma em corpo físico.(ibid ).
Conforme citado anteriormente, os sintomas da síndrome do pânico são deflagrados pela manipulação do ectoplasma através da atuação das presenças.
Vamos relacionar como estes campos de força estão relacionados com os sintomas e sentimentos envolvidos na Síndrome do Pânico e os chakras correspondentes:

-CHAKRA DA RAIZ - A função do corpo vital é a Eliminação - Os sentimentos relacionados a este chakra é arraigamento egoísta e competitividade quando a energia aflui ao chakra e medo quando a energia reflui. – os órgãos correspondentes: rins, bexiga e intestino grosso.
-CHAKRA DO UMBIGO – A Função do Corpo vital é a manutenção ( anabolismo) – Os sentimentos de orgulho e raiva quando há afluência de energia e baixa auto- estima e ressentimento quando há falta de energia– os órgãos envolvidos são o estômago e o intestino delgado, o fígado e a vesícula biliar e pâncreas.
-CHAKRA DO CORAÇÃO – A Função do Corpo vital é a distinção entre o eu e o não eu – Os sentimentos românticos quando a energia entra e sentimentos de perda, pesar, mágoa e ciúme, quando a energia sai – os órgãos envolvidos coração e a glândula timo do sistema imunológico. Quando a auto-distinção se estende a todos – falamos de “ amor universal “.
-CHAKRA DA GARGANTA – A Função do Corpo vital é a auto-expressão – Os Sentimentos de liberdade de expressão quando a energia aflui e de frustração quando ela se escoa – os órgãos envolvidos são os pulmões, a garganta e os órgãos da fala, os órgãos de audição e a glândula tireóide.
-CHAKRA DA TESTA ( terceiro olho) – A Função do Corpo Vital é a evolução – chakra da energia intuitiva – Os sentimentos associados são compreensão clara ( quando há energia) e confusão (quando não há energia) – os órgãos envolvidos são os órgãos do cérebro médio e do cérebro posterior – os olhos – e a glândula pituitária.
-CHAKRA DA COROA – A Função Vital é o auto-conhecimento – Os sentimentos associados são satisfação (quando a energia chega) e desespero ( depleção energética) – os órgãos envolvidos são o neocórtex, onde a mente é mapeada, a mente que transcende o corpo vital. A glândula é a pineal.
Ainda segundo Goswani ( p. 155), as glândulas endócrinas se comunicam com o cerébro, que contém o mapa da mente. Através dessa comunicação psiconeuroimunológica e do sistema nervoso autônomo, a mente exerce o controle sobre as energias vitais.
O objetivo de acrescentar os chakras neste estudo é justamente relacionar as manifestações do corpo físico e do corpo vital. Foram citados os chakras que em relação a fluência da energia , podem desencadear sentimentos positivos ou negativos. O intuito é de ressaltar que mesmo que os órgãos correspondentes não estejam relacionados diretamente com os sintomas deflagrados na Síndrome do Pânico, quando avaliamos os aspectos psicológicos e emocionais da pessoa, e estes campos de forças estiverem vulneráveis pelos pensamentos , podem ser afetados pela atuação das presenças, quer seja pela manipulação da energia física como pela mental, porque estão inter-relacionadas.

A CAUSA E A CURA DA DOENÇA


A doença para Barbara Ann Brennan , é uma lição que damos a nós mesmos para lembrarmos quem somos. Sua concepção é transcendental, admite a totalidade do ser, e que o todo é constituído de partes individuais e as partes são o próprio todo, como um holograma. Em sua concepção a existência vai além das dimensões físicas do tempo e espaço. (1987, p.l89).
Para Goswami (2004,p. 54), diferencia a doença e enfermidade. A doença dá-se no corpo físico e é externa, considerada um distúrbio do organismo . A enfermidade é interna, ela exprime o distúrbio do corpo sutil. Propõe uma medicina integrada para investigar os processos da doença e da enfermidade quando faz uma comparação de que podemos estar doentes e não sentirmos enfermos e podemos estar enfermos , sem nenhuma doença passível de diagnóstico.
Para Dethlefsen & Dahlke, ( 1983,p.57), a proposta é diferenciada da medicina convencional. Enquanto esta vê a doença como uma perturbação indesejada e portanto a pessoa fica doente. Na concepção dos autores a pessoa está doente , e esse processo ocorre porque faz parte de um sistema que nos direciona para a evolução. Discorre ainda que o homem esta doente porque lhe falta unidade.
Segundo a TVP, os sintomas da Síndrome do Pânico não são reações cinestésicas, são reais, e com o passar do tempo, podem vir a causar doenças verdadeiras. (Guimarães,1999,p.108).
Portanto, entenderemos a Síndrome do Pânico em sua origem como uma enfermidade.
Uma enfermidade que não está localizada no corpo físico, uma enfermidade que exprime o padecimento do corpo sutil.
Vejamos que pela Terapia de Vida Passada, o cliente é levado em suas vivências até o momento da morte, e é questionado ao espírito quais os pensamentos , sentimentos , ficam gravado para o espírito, e quais as decisões que o espírito toma diante das situações que vivenciou.
O que pretende-se obter com essas indagações?
Se objetivarmos a resposta dentro dos conceitos expostos acima, eles se inter-relacionam nos aspectos que tange a doença e a cura. Ainda que a doença esteja no corpo físico, o que precisa ser curado é o espírito, pois entendemos que as doenças e enfermidades fazem parte de nossa evolução espiritual. Como nossa consciência transcende para além do corpo físico ,interligando-se aos corpos astral e vital, o caminho da cura deve ser promovida como Goswami nos coloca, pela causação descendente ( mente acima da matéria).
Como falamos de evolução , e segundo os autores citados, a cura está associada a ampliação da consciência, a tomada de consciência, a nossa , e de acordo com Brennan com nosso conhecimento Divino. (ibid)

ALEGORIA DA CAVERNA

“ Vamos imaginar que existem pessoas morando numa caverna subterrânea. A abertura dessa caverna se abre em toda a sua largura e por ela entra a luz. Os moradores estão aí desde sua infância, presos por correntes nas pernas e no pescoço. Assim, eles não conseguem mover-se nem virar a cabeça para trás. Só podem ver o que se passa à sua frente. A luz que chega ao fundo da caverna vem de uma fogueira que fica sobre um monte atrás dos prisioneiros, lá fora. Pois bem, entre esse fogo e os moradores da caverna, imagine que existe um caminho situado num nível mais elevado (...) (Ribeiro,1994,p.34).

Um texto que discorre sobre o mundo das idéias, mas podemos por analogia nos referir a idéia de universo que buscamos hoje. Estamos presos em uma realidade sensível e damos as costas para uma nova concepção de mundo, um novo paradigma. Que possamos manter acesa a chama que nos norteará para um caminho mais elevado.
Lisa Randall (2005) ,proeminente física da Universidade de Harvard, prenuncia que em 2007, “seremos obrigados a revisar nossas idéias sobre a natureza fundamental da matéria, assim como nossa concepção do universo”.
Em 2007 um grande acelerador operará em CERN ( Conselho Europeu de Pesquisas nucleares), perto de Genebra, precipitando partículas em níveis de energia nunca antes produzido na Terra.
A Física postula uma teoria denominada de Modelo Padrão de Partículas, que descreve todos as formas de matéria conhecida, mas esse modelo não pode ser a palavra final.
As respostas que os cientistas aguardam ansiosamente envolve a existência de dimensões ocultas adicionais de espaço além das 3 dimensões que são familiares, para cima/para baixo; esquerda/direita; e para frente/ para trás .
A Física Quântica vem propondo uma teoria que existe uma dimensão adicional no espaço. Cita que avanços recentes do campo da Física sugerem que outras dimensões que ainda não foram encontradas e ainda não são compreendidas , poderiam ajudar a resolver alguns mistérios do universo.
Randell aplica a Teoria de Einstein para propor um novo modelo de universo , chamado de multi-universo, baseado na “ Geometria deformada”, que postula que a gravidade está localizada em um determinado universo enquanto nós estamos vivendo num outro, separados por uma quarta dimensão espacial.
Que a física quântica possa comprovar uma realidade que existe, não podemos admitir que as sombras são a única realidade possível.
POR QUE AINDA É DIFÍCIL DE ACEITAR A PARANORMALIDADE?

“ Os homens da ciência receiam que se cederem um dedo em relação a essa questão, o público acabará agarrando a mão inteira. Temem que a menor demonstração de interesse ou aquiescência por parte deles possa provocar uma grande explosão de superstição por parte do
Público(...). Eles sabem que foi graças ao trabalho dedicado dos homens da ciência ao longo dos séculos recentes que essas constrangedoras crenças foram, em grande medida, banidas de uma pequena parte do mundo”. McDougall p. 168..


Esta citação foi parte de um artigo escrito em 1966, onde já se questionava o porque da não aceitação da paranormalidade?
Na época a não aceitação já era tema de indignação para a Sociedade de Pesquisas Parapsicológicas. LeSHAN tece uma citação sobre Eisenbud (l974) sobre os dois motivos para a não aceitação da paranormalidade: “ 1) porque a introdução do tema é sentida como um enfraquecimento do status da causalidade . 2) porque isso abrirá um caminho para toda a magia e superstição”. (Leshan apud Eisenbud .O Médium, O Místico e o Físico,1974.)
Bergson atribuia que isto devia-se à suposição de que mente e cérebro são a mesma coisa. Discorria ainda que a moderna abordagem científica era presunçosa por isso ocorria a rejeição das interpretações. (Leshan, op. Cit., p. 168)
Ainda Murphy (1958) enfatizou que “ a percepção extra-sensorial não faz sentido”, em termos científicos. Corroborando com a citação Laplace complementa “ a quantidade de provas que devem ser reunidas em favor de uma hipótese e diretamente proporcional à sua improbabilidade antecedente “. ibid
Após 48 anos desta observação ainda encontramos dificuldades de nos posicionarmos favoravelmente aos fenômenos mediúnicos sem que deixemos de parecer insensatos , essa é a herança que recebemos do século 20.
Durante a realização deste trabalho fiz consultas em alguns sites sobre o tema Síndrome do Pânico, um que me chamou a atenção foi o de um jornalista , Fernando Mineiro, portador da Síndrome e autor do livro Tenho a Síndrome do Pânico, mas ela não me tem. Descreve seu relato pessoal de ser portador do Pânico desde os 14 anos, atualmente está com 56 anos, portanto há 42 anos atrás já era acometido pela Síndrome , porém não identificada com essa nomenclatura visto que a classificação diagnóstica oficial aconteceu em 1980.

Segundo seu relato, há 7 anos esta sem uso de medicação, porém sabe que terá que conviver com alguns dos sintomas, seu livro portanto é de classificação de auto-ajuda, e bem sugestivo a considerar pelo título da obra.
Transcrevemos abaixo parte do relato apenas para comparação com a TVP:

“Hoje consigo conviver com o TP sem os medicamentos e sem desenvolver nenhuma fobia, digo conviver, porque sei que ele ainda não tem cura, o que se consegue é o controle das crises e das fobias. Não faço segredo de como consegui isso. Foi pela minha força de vontade, pelas orientações de minha Psiquiatra, por querer conhecer mais sobre o mal que me afligia, pelo apoio irrestrito de minha esposa e da minha família, que tiveram muita paciência para comigo e acreditaram em mim.”

“Procuro fazer exames periódicos, principalmente na área cardiológica, primeiro porque as crises se assemelham a essa área e por outro lado, as crises nos levam a um constante estresse, que somados a outros, poderia, segundo pesquisas, acarretar problemas cardíacos futuros”.

“Sou autor do livro que leva o mesmo título dessa página, porém mais abrangente. Sou portador do TP há 42 anos, 7 sem crises e sem medicamentos e sem fobias. Consegui eliminá-los, graças aos exercícios de relaxamento, de respiração e de exposição que sempre faço. Esses exercícios constam em meu livro. Levo uma vida normal, porém consciente de que terei de conviver com alguns sintomas isolados (que de vez em quando me atingem) até que descubram a cura do TP.”

De acordo com os seus relatos, ele faz parte dos Portadores que por não conhecer a cura aprendeu a conviver com os sintomas.
Se observarmos atentamente em momento algum faz qualquer referência aos sintomas serem deflagrados pela manipulação ou interferência de desafetos do passado.
Este relato apenas por comparação vem nos mostrar como a cegueira para um novo paradigma pode prejudicar a saúde física e mental do ser humano. E de nossa parte o quanto contribuímos para que o pensamento científico possa permanecer apenas na realidade do mundo físico, presos ao modelo de universo de espaço e tempo.
Será que o alívio para os males das patologias também está relacionado com seu sistema de crenças , ou será uma doença cármica e os recursos tornam-se indisponíveis a pessoa devido a falta de merecimento?
Segundo Facure (2003) cita “ a matéria mental constrói em torno de nós uma atmosfera psíquica (psicosfera) na qual estão representados nossos desejos”. Nossos pensamentos então são aprisionados pelos nossos desafetos que nos influenciam em nosso caráter negativo por sintonia vibratória.
Seremos prisioneiro do nosso medo, angústias, dos nossos desafetos e isso nos remeterá as doenças espirituais compartilhadas, o vampirismo e a obsessão.( Facure, op. cit. p. 145).


CONSIDERAÇÕES FINAIS


Assim como não se prescreve a fé, e muitos venham compreender a sua eficácia somente através da dor e do sofrimento humano, da mesma maneira não podemos prescrever ao conhecimento científico a credibilidade ao pressuposto da reencarnação e as psicoterapias que se fundamentam em Vida Passada, mas os seus benefícios já estão sendo compreendidos cada vez mais por um número maior de pesquisadores.
Com o olhar da Física Quântica interessada em desvendar enigmas do universo, estamos nos aproximando da consciência cósmica, quando ela em vez do determinismo nos fala de incerteza, nos remete a um contraste, pois é exatamente por conta dessa nova fresta que iremos confirmar a necessidade de uma ciência integralista.
Durante os estudos para a realização do presente trabalho , pude observar o quanto a ciência clássica ainda detém o controle, e como na “alegoria da caverna”, o quanto estamos presos a conceitos pré-determinados, talvez isso seja reflexo de nossa acomodação .
O presente estudo me permitiu comparar a Síndrome do Pânico sob a ótica da TVP em relação aos tratamentos reconhecidos pela ciência conservadora. A subserviência apontada é justamente pelos inúmeros grupos que existem em apoio aos portadores de pânico e que desconhecem a etiologia desta patologia, não cogitando o entendimento sob um novo prisma.
No universo de polaridades , a polaridade do caos universal é a consciência cósmica, e nossa alma é uma partícula do absoluto. A trajetória de nossas vivências nos remete ao Divino. A Terapia de Vida Passada nos oferece essa aproximação, pois “ é de dentro de nós que é preciso olhar o exterior”. (Denis apud Hugo).
Este trabalho reportou-se para as percepções extra-sensoriais que possuímos , uns mais que os outros, e o quanto ela implica em patologias ao ser humano, de acordo com as predisposições psicofísicas.
O presente estudo dissertou sobre a remissão dos sintomas e a cura pela Terapia de Vida Passada, e destaco a importância de nos atentarmos para a necessidade de mudanças em nosso caráter e o quanto ele propicia em seus aspectos negativos a interferência de presenças em nossas vidas.
A remissão dos sintomas será diretamente proporcional a mudança de caráter, assim então a cura será o resultado desta decisão, desta tomada de consciência.

Sabemos da quantidade de ectoplasma que o portador da Síndrome do Pânico apresenta, ele é um médium , e sua mediunidade com a sua mudança de caráter tende a encontrar o equilíbrio psicofísico para excelentes tarefas salutares.
Como somos seres em evolução, acreditamos que as enfermidades e doenças são nossos desafios espirituais, uma oportunidade de resgate e de nos redimirmos espiritualmente diante das nossas fraquezas e limitações.
Não devemos nos ressentir diante da condição de sermos reféns da medicina clássica, na direção que caminhamos, já se prenuncia a necessidade de lidar com os outros corpos, não apenas com o físico.
Aprender a entender a diferença entre doença e enfermidade será de grande valia para deciframos certas patologias. Por exemplo o medo na Síndrome do Pânico é um movimento do corpo vital que é sentido pela pessoa.
A cura portanto não será prescrita, será o resultado da reprogramação em nossa vida que teremos oportunidade de alcançar.


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Anexo 1 – Comparativo da Síndrome do Pânico com a TVP

Até o momento não se sabe qual o mecanismo inicial que aciona indevidamente o sistema de alerta e de defesa do cérebro, ocasionando as crises do portador do TP, mas há conjecturas sobre as causas prováveis.

Segundo foi declarado no Simpósio de Atualização do Tratamento do Transtorno do Pânico, realizado em 12/08/2000, promovido pelo ambulatório de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP, “a cura do Transtorno do Pânico acontece, em média, após sete anos, em 20% dos casos diagnosticados e tratados, o que significa que a cura poderá ocorrer antes ou após os sete anos. Estar curado é estar livre das crises, dos medicamentos, das terapias e dos sintomas isolados. Os 80% restantes poderão ter o controle desse distúrbio, até que se descubra a cura definitiva, podendo até ficar livre das crises e dos medicamentos, porém terão que conviver com os sintomas isolados, os quais poderão ser de baixa intensidade, se mantida a terapia à base de exercícios de exposição, de relaxamento e de respiração”. A PNL, Programação Neurolingüística reforça a manutenção desse controle.

PREDISPOSIÇÃO

Dificuldades de se relaxar, estresse constante, herança genética, incidência é maior nas mulheres., perda súbita de suportes sociais., perdas abruptas de familiares. perfeccionismo. pessoas ansiosas, portadores de Prolapso da Válvula Mitral., separação dos pais,tensão constante.

http://wwww.gold.br.inter.net/mineiro

4 comentários:

Unknown disse...

Oi Li, mto interessante o su blog adoreii sempre estarei visitando aqui!
Bjus
sua filhota

Liriam Vieira disse...

Obrigada Larissa

disse...

Olá, amigos!
de
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desejo a vocês e toda
as suas famílias ótimos
preparativos,
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___________ 000_
FELIZ NATAL
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___________ 0
Bjs._______ 0*´¨)
___¸.•´¸.•*´¨) ¸.•*¨)
Dô. (¸.•´(¸.•´

Regis Mesquita disse...

Liriam, parabéns pelo texto.

Att,

Regis Mesquita
http://www.tvphipnose.com.br/
http://nascervariasvezes.blogspot.com/